quarta-feira, 16 de abril de 2008

O Alentejano e o Gato...


Um alentejano queria livrar-se de um gato.


Levou-o até uma esquina distante e voltou para a casa.


Quando chegou à casa, o gato já lá estava.


Levou-o novamente, agora para mais longe.


No regresso, encontrou gato novamente em casa.


Fez isso mais umas três vezes e o gato voltava sempre para casa.


Furioso, pensou:


"Vou lixar este gato!" Pôs-lhe uma venda nos olhos, amarrou-o, meteu-o num saco opaco colocou-o na mala do carro. Subiu à serra mais distante, entrou e saiu de diversas estradinhas.


Deu mil voltas.. e acabou por soltar o gato no meio do mato. Passados dois dias, o alentejano liga para casa pelo telemóvel...


- Tá, Maria, o gato já chegou?


- Chegou ontem...


- Ainda bem, deixa-me falar com ele porque eu estou perdido.

Salário dos Portugueses


Salário Cebola: olhas para ele e pões-te a chorar.


Salário Canalha: não te ajuda em nada, só te faz sofrer, mas não podes viver sem ele.


Salário Dietético: Faz com que comas cada vez menos.


Salário Ateu: Até duvidas da sua existência.


Salário Mágico: Fazes um par de movimentos e ....desaparece.


Salário Tempestade: Suspeitas quando vai vir....... mas não quanto vai durar.


Salário Humor negro: Ris para não chorar.


Salário Preservativo: Corta-te a respiração e tira-te a vontade.


Salário Impotente: Quando + precisas dele abandona-te.


Salário Menstruação: Vem uma vez por mês e dura 3 ou 4 dias.


Salário Ejaculação Precoce: Logo que entra, acabou-se.

Os 10 Mandamentos do Preguiçoso


1 - Viva para descansar.


2 - Ame a sua cama, ela é o seu templo.


3 - Se vir alguém a descansar, ajude-o.


4 - Descanse de dia para poder dormir á noite.


5 - O trabalho é sagrado, não toque nele.


6 - Nunca faça amanhã, o que pode fazer depois de amanhã.


7 - Trabalhe o menos possível; o que tiver para ser feito, deixe que outra pessoa faça.


8 - Calma, nunca ninguém morreu por descansar.


9 - Quando sentir desejo de trabalhar, sente-se e espere que ele passe.


10 - Não se esqueça, trabalho é saúde. Deixe o seu para os doentes.

Curiosidades sobre a Vila de Óbidos


Resumo Histórico


Pela sua excelente localização junto ao mar e com os braços da Lagoa chegaram ao morro, estas terras desde sempre foram habitadas, o que se confirma pela estação do Paleolítico Inferior do Outeiro da Assenta. Aqui se formou um castro Celtibero, voltado a poente. Sabe-se que aqui comerciaram os fenícios, e hoje com mais propriedade que os Romanos aqui se estabeleceram, sendo provável que a torre sul do Facho, tenha tido a sua origem numa torre de atalaia de construção romana, como posto avançada da cidade de Eburobrittium, grande urbe urbana encontrada e em fase de trabalho arqueológicos.


Em 11 de Janeiro 1148, o primeiro rei, D. Afonso Henriques, apoiado por Gonçalo Mendes da Maia, tomou Óbidos aos árabes, após o cerco de Novembro anterior. O cruzeiro da memoria é um singelo monumento da época, mais tarde restaurado. Óbidos pertenceu ao pentágono defensivo (dos cinco castelos), do centro do reino, idealizado pelos Templários.


Com a oferta de Óbidos como prenda de casamento de D. Dinis a sua esposa D. Isabel, a Vila ficou pertença da Casa das Rainhas, só extinta em 1834, e por aqui passaram a maioria das rainhas de Portugal, deixando grandes benefícios. D. Catarina manda construir o aqueduto e chafarizes. A reforma administrativa de D. Manuel I dá a Óbidos em 1513 novo Foral, sendo esta época muito intensa em requalificações urbanas.


O terramoto de 1755 fez sentir-se com intensidade na Vila, derrubando partes da muralha, alguns templos e edifícios, alterando na construção, alguns templos e edifícios, alterando na construção, alguns aspectos do traçado e do casco árabe e medieval. Também Óbidos foi palco das lutas da Guerra Peninsular, tendo aqui sido a grande batalha da Roliça, que no tempo pertencia ao “termo” de Óbidos.


Mais recentemente a Vila foi palco da reunião preparatória da Revolta do 25 de Abril, ficando assim ligada ao corajoso e heróico movimento dos capitães.

Igreja de São João Baptista


A sua origem remonta a 1309 quando a Rainha Santa Isabel constrói neste lugar, outrora afastado da Vila, uma gafaria ou leprosaria com uma capela dedicada a São Vicente.
Contudo, a configuração que ainda hoje apresenta resulta em grande parte das obras sofridas ao longo do século XVI, após a integração dos seus bens na Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, então fundada: nave única e capela-mor coberta por abóbada de nervuras ogivais, ostentando no fecho central a Cruz de Cristo. A comunicação entre a igreja e a gafaria seria feita através de uma galilé, cujos arcos se detectam no interior. Em meados do mesmo século, sob o reinado de D. João III, novas obras são realizadas. De facto, sabe-se que entre 1530 e 1550 a nave é ampliada, fechando-se a galilé, e no exterior são colocados contrafortes e um novo portal de gosto clássico. É ainda instalado um retábulo da oficina de Garcia Fernandes de cerca de 1540-1550, composto por sete tábuas com cenas do Martírio de São Vicente, hoje no Museu Municipal.


Em 1636 transita para esta igreja a sede da paróquia de São João Baptista do Mocharro, até aí sediada na igreja do mesmo nome localizada fora das muralhas, facto que terá dado origem a novos trabalhos de remodelação, como a pintura da abóbada da capela-mor com motivos de brutesco policromos. O terramoto de 1755 terá afectado também o templo, correspondendo a esse período a torre sineira e o actual retábulo da capela-mor, de talha rococó com uma tela representando São João Baptista.

Castelo


Atribui-se ao Castelo de Óbidos origem romana, provavelmente assente num castro. Foi posteriormente fortificação sob o domínio árabe. Depois de conquistado pelos cristãos (1148) foi várias vezes reparado e ampliado. No reinado de D. Manuel I, o seu alcaide manda construir um paço e alterar algumas partes do castelo. No Paço dos Alcaides salientam-se as janelas de belo recorte manuelino abertas para o interior do pátio. São ainda do seu tempo a chaminé existente na sala principal e o portal encimado pelas armas reais e da família Noronha, ladeado por duas esferas armilares. O Paço sofreu fortes danos com o terramoto de 1755. No século XX estava em total ruína tendo sido recuperado para instalar a Pousada (a primeira pousada do Estado em edifício histórico).

Porta da Vila


Entrada principal da Vila, é encimada pela inscrição - «A Virgem Nossa Senhora foi concebida sem pecado original» - mandada colocar pelo Rei D. João IV, em agradecimento pela protecção da Padroeira aquando da Restauração da Independência em 1640. No seu interior encontra-se a capela-oratório de Nossa Senhora da Piedade, Padroeira da Vila, com varandim barroco e azulejos azuis e brancos (c.1740-1750) com motivos alegóricos à Paixão de Cristo, representando a Agonia de Jesus no Horto e a Prisão de Jesus.

Porta do Vale ou Senhora da Graça


Porta de acesso à Vila pelo lado nascente, tem no seu interior uma capela-oratório dedicada a Nossa Senhora da Graça, no local onde já deveria existir um nicho com uma imagem que a tradição diz ter sido oferecida em acção de graças após o cerco de 1246 (na contenda entre D. Sancho II e D. Afonso III). Esta capela-oratório foi reformada em 1727, por iniciativa de um magistrado da Índia, Bernardo de Palma, em cumprimento de uma promessa de sua filha, que morreu de amores contrariados por um jovem obidense, transformando-se então o torreão num verdadeiro templo, com capela-mor, retábulo, coro, tribuna e sacristia, em que a nave não é mais do que a passagem da rua pelo seu interior

Rua Direita - Rua Principal


Conhecida com esta designação já no séc. XIV, liga a porta da Vila ao Paço dos Alcaides. Nos séculos XVI e XVII a rua Direita sofreu importantes transformações, ficando ocultados alguns dos antigos portais góticos das casas.

Igreja de São Pedro


De fundação Medieval, da sua construção inicial conserva apenas os vestígios do antigo portal gótico na fachada. Foi reformada na segunda metade do século XVI, como outras igrejas da Vila, de que subsistem o portal principal classicizante, a capela baptismal à entrada do lado do Evangelho, coberta por uma pequena cúpula reticulada assente sobre trompas concheadas, e a escada helicoidal da torre sineira. Muito afectada pelo terramoto de 1755, destaca-se no seu interior, de nave única, o magnífico retábulo barroco de talha dourada do período joanino. A antiga pintura da tribuna do retábulo - S. Pedroa receber de Cristo as chaves do Céu - de finais do século XVII ou princípios do XVIII (Sérgio Gorjão, 2000), encontra-se actualmente na parede do lado da Epístola. Nesta igreja foi sepultada a pintora Josefa de Óbidos (1630-1684) e o Padre Francisco Rafael da Silveira Malhão (1794-1860), este com lápide evocativa na capela-mor.


Capela de São Martinho


Capela funerária familiar, situa-se defronte da Igreja de São Pedro. Foi instituída em 1331 pelo Padre Pêro Fernandes, beneficiado da Sé de Lisboa. Na frontaria, rematada por cachorrada, destaca-se o pórtico ogival de três arquivoltas assentes sobre colunas de capitéis vegetalistas e encimado por uma inscrição gótica. No interior, coberto por abóbada nervada, encontram-se três túmulos em arcossólios ogivais, apresentando um deles uma espada esculpida. No exterior conservam-se ainda dois túmulos medievais, sendo o da direita armoriado com cinco escudos representando as armas das famílias Pó, Nóbrega ou Aragão (?) e Portugal (Quinas
Igreja de Santa Maria


Igreja matriz, localizada na praça do mesmo nome, é o principal templo de Óbidos. Embora a tradição faça remontar a sua fundação ao período visigótico, transformada em mesquita no período muçulmano e novamente sagrada por D. Afonso Henriques logo após a conquista da Vila em 1148, o facto de se encontrar fora da primitiva cerca muralhada parece contrariar esta hipótese. Não se conhecendo a data exacta da fundação, é um facto que o priorado da nova igreja foi entregue a S. Teotónio, companheiro de D. Afonso Henriques, grande figura da Igreja e prior do poderoso Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, que teve o padroado da Igreja de Santa Maria até D. João III o ter doado a sua mulher, a Rainha D. Catarina de Áustria. Foi também sede de uma colegiada (comunidade formada por prior e oito beneficiados), suprimida pela legislação liberal em meados do século XIX.


O templo medieval foi profundamente reformado pela Rainha D. Leonor em finais do século XV, arrastando-se as obras pelo primeiro quartel do século XVI. Data desta campanha a torre sineira, adossada à fachada e coberta por coruchéu piramidal de oitavado.


Atingida certamente pelo terramoto de 1535, cerca de 1570 ameaçava ruína, pelo que é imediatamente pensada a sua completa reconstrução. Assim, no dia 15 de Agosto de 1571, dia da Assunção de Nossa Senhora, foi lançada a primeira pedra da nova igreja, com procissão e grande aparato religioso, prosseguindo as obras sob a protecção da Rainha D. Catarina e do Prior D. Rodrigo Sanches, clérigo espanhol, esmoler-mor da Rainha e figura de grande prestígio na corte de Carlos V. Desta campanha resulta a sua configuração actual, com provável risco do arquitecto régio António Rodrigues (Pedro Flor, 2002). Cerca de um século depois, sofre novas obras de beneficiação, por iniciativa do Prior Doutor Francisco de Azevedo Caminha, que redecora a igreja através de um programa artístico de gosto barroco - tecto, azulejos e telas das naves.


Pelourinho e Telheiro


Telheiro - Situado na Praça de Santa Maria, junto ao pelourinho, serviu de mercado da Vila até ao início do século XX.Pelourinho - Coluna de pedra, símbolo do poder Municipal, apresenta as armas reais e o camaroeiro símbolo da Rainha D. Leonor. Encontra-se por cima do chafariz da Praça de Santa Maria, mas deverá ter estado frente à Casa da Câmara (antigamente junto à Igreja de Santa Maria).

Igreja de São Tiago


Mandada construir por D. Sancho I, em 1186, possuía originalmente três naves com a entrada principal virada a poente, comunicando assim directamente com o interior do castelo. Era a igreja de uso da Família Real aquando das suas estadas em Óbidos, sendo enriquecida ao longo dos séculos com numerosas obras de arte, de que se destacava a Galeria da Rainha, obra de talha gótica. A igreja foi totalmente destruída pelo terramoto de 1755 e reconstruída em 1772, com a fachada alinhada com a Rua Direita e cabeceira voltada a norte. Tinha no retábulo do altar-mor uma pintura representando São Tiago Maior, tábua maneirista de autor desconhecido da segunda metade do séc. XVI – Luís de Morales? (Sérgio Gorjão, 2000) - que terá feito parte do primitivo retábulo, hoje no Museu Municipal.

Ermida de Nossa Senhora do Carmo


Situada fora de portas, na encosta do lado poente, a sua origem perde-se no tempo. A tradição afirma ter sido um templo romano dedicado a Júpiter, havendo a memória de terem existido nesta igreja várias lápides com inscrições romanas. Foi sede da paróquia de São João Baptista (do Mocharro) até 1636, altura em que se transferiu para a antiga capela de São Vicente dos Gafos na entrada sul da Vila, ficando a partir dessa data com a invocação de Nossa Senhora do Carmo. Foi também muito afectada pelo terramoto de 1755, resultando a sua feição actual das obras de reintegração que sofreu em meados do século XX, por acção da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. A antiga imagem do orago, São João Baptista, é uma notável escultura de meados do século XV de provável origem coimbrã, encontrando-se hoje no Museu Municipal. No exterior, junto à cabeceira, ergue-se o campanário medieval.

Ermida de Nossa Senhora de Monserrate (Ordem Terceira)


Situada no Arrabalde, é um pequeno templo com um portal barroco, encimado pelas armas franciscanas. O interior, de uma só nave e capela-mor coberta por cúpula, destaca-se pelo seu revestimento azulejar da primeira metade do século XVII. Nas paredes laterais apresenta, na parte inferior, azulejos azuis e brancos enxaquetados e, na parte superior, uma composição com azulejos azuis e amarelos. Os azulejos que envolvem o arco triunfal e os que revestem a capela-mor são de padrão policromo. O retábulo, pintado por Belchior de Matos (c. 1600) representa São João em Patmos e outros santos ligados à ordem franciscana.


Aqueduto


Mandado construir pela Rainha D. Catarina de Áustria, mulher de D. João III, tem 3 km de comprimento. A Rainha custeou integralmente a sua construção, recebendo em troca a várzea, que passou a ser conhecida como Várzea da Rainha.

Santuário do Senhor Jesus da Pedra


Fora da Vila, na estrada para as Caldas da Rainha, ergue-se o Santuário do Senhor da Pedra, templo inaugurado em 1747. O risco da obra é de autoria do Arq. Capitão Rodrigo Franco (da Mitra Patriarcal) e tem a particularidade de articular um volume cilíndrico (exterior) com um polígono hexagonal (interior), em planta centrada à qual se anexam três corpos (dois correspondentes às torres e outro que corresponde à sacristia). No seu programa de simetrias destaca-se o jogo de janelas invertidas. O seu interior apresenta três capelas: a capela-mor dedicada ao Calvário, com uma tela de André Gonçalves, e as capelas laterais dedicadas a Nossa Senhora da Conceição e à Morte de São José, com telas de José da Costa Negreiros. A "estranha" imagem de pedra de Cristo Crucificado, em maquineta própria no Altar-Mor, esteve até à inauguração do Santuário recolhida numa pequena ermida junto à estrada para Caldas da Rainha onde era objecto de grande devoção, nomeadamente do Rei D. João V.


Fonte: Site da Camara Municipal

Biografia: Dulce Pontes


Nascida no Montijo, nos arredores de Lisboa, do outro lado do rio Tejo, em 1969, a menina Dulce Pontes foi introduzida na tradição do fado por seu tio Carlos Pontes, fadista e amante das corridas de touros. Aos sete anos começa a frequentar o Conservatório Nacional de Música em Lisboa sendo o piano o seu instrumento de eleição. Ali desenvolve a curiosidade sobre a matéria e adquire o hábito da pesquisa e do estudo da música, criando bases para o desenvolvimento de uma sólida carreira como cantora e compositora.


Durante a adolescência dedica alguns anos à aprendizagem da dança contemporânea, e apesar de desencorajada a seguir uma carreira como bailarina, manteve-se por dois ainda nos caminhos da dança dando aulas na academia de sua primeira professora, Anabela Gameiro. É também nessa época que forma o grupo de rock “Os Percapita” onde ensaia as primeiras vocalizações amadoras. Os primeiros passos profissionais acontecem quando a jovem cantora é escolhida entre várias candidatas, para substituir a actriz principal no elenco do musical “Enfim Sós”, em 1988. Seguem-se participações em programas televisivos, gravações de spots publicitários e apresentações no Casino do Estoril onde Dulce chama a atenção pela qualidade da voz e interpretações apaixonadas do fado, nessa altura uma tradição à qual os jovens cantores davam pouca importância, e de temas de Shirley Bassey. O reconhecimento público tem início no programa televisivo “Regresso ao Passado”.


Em 1991 obtém o oitavo lugar no Festival da Eurovisão, em Roma, com o tema “Lusitana Paixão”. No ano seguinte edita o seu primeiro disco, “Lusitana”. Em 1993, com o disco “Lágrimas”, Dulce Pontes começa a desenhar um percurso próprio onde, e apesar de ter sido por muitas vezes considerada uma possível sucessora de Amália Rodrigues, (a famosa fadista portuguesa falecida a 6 de Outubro de 1999) o fado é apenas um dos componentes. Nesse disco Dulce apresenta o resultado das primeiras pesquisas nas áreas da música popular portuguesa, de raiz africana, árabe e berbere.


A sua interpretação de “Canção do Mar” fez parte da banda sonora da versão internacional da novela brasileira “As Pupilas do Senhor Reitor”, (1994).A mesma interpretação desta canção de Ferrer Trindade foi o tema principal da banda sonora do filme “Primal Fear”, (A Raiz do Medo), (1996) de Gregory Hoblit, interpretado por Richard Gere e Edward Norton, nomeado para o Óscar de melhor actor secundário, sendo que o sucesso do filme trouxe também reconhecimento internacional para a cantora portuguesa.


Foi assim que a voz de Dulce Pontes cruzou o oceano e passou a ser ouvida nos dois hemisférios. A partir de então vem desenvolvendo a sua carreira em muitos outros países, repetindo o feito da Amália Rodrigues, e de certa forma complementando um trabalho retomado também pelos Madredeus, na divulgação da música cantada em língua portuguesa, ajudando a reabrir caminhos para que outros artistas lusitanos viessem a frequentar cenários internancionais.


O jornalista espanhol Maxi De la Peña atribui a Dulce Pontes a proeza de ter conseguido que os jovens voltassem a apropriar-se da tradição do fado. “Dulce provocou um efeito sociológico sem precedentes. Graças a ela os jovens artistas portugueses começaram e redescobrir o fado, produzindo uma fecunda colheita nestes últimos anos.”


Dulce passa a apresentar-se em digressões internacionais percorrendo Espanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Itália, EUA, Japão, Brasil. Uma das consequências dessa abertura de mercado é o convite que lhe faz o compositor italiano Ennio Morricone, em 1995, para interpretar o tema “Brisa do Coração” como parte da sua banda sonora para o filme “Sostiene Pereira” (Afirma Pereira) de Roberto Faenza, com Marcello Mastroianni, rodado em Lisboa. Foi nessa ocasião que Ennio Morricone afirmou que gostaria muito de gravar um disco com a cantora.


A paciência activa é uma das virtudes cultivadas por Dulce Pontes. Enquanto a gravação de um CD com Ennio não acontece, lança mais três discos; “A Brisa do Coração”, (1995), “Caminhos” (1996), e “O Primeiro Canto” (1999). Cada um deles foi o resultado das pesquisas e recolhas que a Dulce fez pessoalmente, e em cada um deles ela foi aumentando e diversificando os artistas colaboradores; músicos, compositores, poetas, orquestradores e arranjadores que tem em comum o facto de serem reconhecidamente dos melhores nos seus diferentes géneros e áreas.


Os convites para parcerias e participações em concertos e gravações sucedem-se. Actua ao lado do italiano Andrea Bocelli, do espanhol José Carreras, da cabo-verdiana Cesária Évora, dos brasileiros Caetano Veloso, Daniela Mercury, Simone e Marisa Monte, do gaiteiro galego Carlos Nuñez, dos irlandeses The Chieftains a convite de Paddy Moloney.


O seu álbum “O Primeiro Canto”, distinguido com o Prémio José Afonso em 2000, que distingue todos os anos o álbum que melhor represente a cultura e história portuguesas, é descrito pelo jornalista e escritor português Miguel Sousa Tavares como uma “fantástica viagem, quase antropológica, às " fontes do som". Dulce Pontes e a sua equipe de produção reinventaram, redescobriram, reconstruíram instrumentos musicais caídos em desuso...”


Enquanto isso a parceria com Ennio Morricone vem sendo construída. Em 2001 Dulce Pontes participa no concerto do compositor no Barbican Centre em Londres, interpretando várias das suas mais famosas canções. Trabalham juntos ainda na Arena di Verona, na Accademia Nazionale di Santa Cecília, e na participação da Dulce num dos temas compostos por Ennio para a co-produção Ítalo – Espanhola “La Luz Prodigiosa”, vencedora do 25º Festival Internacional do Filme de Moscovo.


Em 2003, depois desse período de intenso trabalho e desenvolvimento profissional, o convite do maestro Ennio Morricone concretiza-se. Nos estúdios Fórum em Roma, é gravado o disco “Focus”, onde a intérprete dá voz a temas já famosos do compositor, e a alguns temas criados especialmente para ela. O resultado do trabalho foi apresentado em concerto em salas como o Royal Albert Hall em Londres, a Arena di Verona, o Auditorium Parco della Musica em Roma, o Mazda Palace em Milão, e o Internacional Forum Hall em Tóquio.


Em Junho de 2004 a Câmara Municipal de Lisboa convida Dulce Pontes, Ennio Morricone e a orquestra Sinfonietta de Roma a apresentarem esse concerto, que constituiu um dos pontos altos das festas de verão da cidade desse ano. Sobre este projecto Morricone diz: "Creio que este disco é uma das coisas mais importantes que já realizei com uma cantora. Eu sabia que o resultado final seria um sucesso mas não imaginava que toda a experiência seria tão extraordinária…. A qualidade vocal que Dulce exprime neste disco é muito versátil, muito completa e incrivelmente variada no que diz respeito a todos os aspectos do canto".


Ainda em 2004 Dulce Pontes recebe o Prémio Amigo para a Melhor Intérprete Latina da Associação Fonográfica e Videográfica Espanhola, e o Prémio internacional Tenco 2004 dado todos os anos, pelo Club Luigi Tenco de Sanremo, Itália. Dulce ganha o prémio como “operatore culturale”pela recuperação dos testemunhos de José Afonso e Amália Rodrigues, pela sua interpretação sensível e genuína dentro da melhor tradição musical e poética portuguesas, e pela sua colaboração com prestigiados compositores internacionais. Na cerimónia de entrega do prémio Dulce foi apresentada pelo Clube Tenco como “artífice do fado novo”.


A maturidade artística inquestionavelmente atingida apenas a torna mais activa e curiosa. Continua à procura de parcerias pontuais para projectos especiais, como o encontro “Fado, Tango”, onde Dulce Pontes dividiu o palco do Centro Cultural de Belém em Lisboa com o poeta, recitador e historiador argentino Horácio Ferrer, responsável, em parceria com Astor Piazzolla, por revolucionar a tradição do tango argentino. Sobre a interpretação de Dulce da sua canção “Balada para um Loco”, o poeta declarou: “… Ela recriou-o de tal forma que, pela primeira vez, comecei a aprender coisas sobre a minha própria canção. Esta obra é uma confidência e ela soube interpretar o poeta..."


Paralelamente, prepara o seu novo disco, que se chamará “O Coração tem Portas”, e que vem sendo gravado ao vivo a partir de um concerto em digressão internacional onde a artista retoma a sua eterna paixão e uma nova visão sobre a tradição do fado.


E porque a inquietação e a procura são atributos desta artista que está sempre em busca de novas possibilidades de expressão, Dulce Pontes mostrou no Festival Helénico em Atenas, que em 2005 celebrou seu 50º aniversário, o resultado de seu trabalho com o cantor e compositor grego


Fonte: Site Oficial da Dulce

terça-feira, 1 de abril de 2008

Proxima Emissão dia 10 de Abril

Ora então Bom dia ou Boa tarde ou Boa noite depende da hora que estiverem a ler, venho aqui por este meio informar todos os ouvintes e leitores deste blog que a proxima emissão(a 4ª) irá realizar-se na Quinta-Feira dia 10 de Abril às 20h horário Português.
Como sabem e tem sido hábito, vou falar de uma região ou cidade do nosso Portugal e também falo sempre num(a) cantor(a) português, assim sendo venho por este meio solicitar a vossa ajuda a escolher o Artista Portugues que querem que fale (Relembrando que não estão incluidos os Cantores de musica Pimba) e digam também qual a cidade que gostavam de saber um pouco mais, como sabem há muito por onde falar...
Como podem fazer isso??
É facil podem fazer de três maneiras que são:
Comentando aqui neste post;
Enviando um Email para sonsdealmalusitana@gmail.com
e por fim nas minhasemissões semanais, é só irem ao msn da rádio e dizerem.
Como veem não custa nada.
Obrigado

sábado, 15 de março de 2008

Sugestão da Ouvinte Mária Amélia - Murtosa -


O Concelho da Murtosa situa-se na faixa litoral de Portugal, na região de Aveiro, possuindo uma área que, na totalidade das suas quatro freguesias, ascende aos 7.365 ha (Torreira 3.209 ha, Bunheiro 2.460 ha, Murtosa 1.456 ha, Monte 240 ha).


A população desta vila, de acordo com os resultados dos censos de 2001, é de 9.458 indivíduos (ver http://www.ine.pt).


Durante muitos anos a população Murtoseira emigrou. Deslocaram-se sobretudo para os Estados Unidos da América do Norte, Brasil e Venezuela.


Também se deslocaram dentro do nosso território, nomeadamente para Cascais, Sesimbra, Setúbal, Alcácer do Sal e Olhão e, ainda, pelas praias do Tejo, onde se ocupavam da apanha do Sável.


No comércio, a busca de melhores condições de trabalho levou a população a fixar-se no Porto e em Lisboa, onde ainda hoje podemos encontrar inúmeras famílias murtoseiras, como, por exemplo, em Santos-o-Velho.


Este aspecto do êxodo populacional pode ser contemplado através da arquitectura murtoseira. As casas que sucederam à tradicional "casa alpendre", de fachada geralmente virada a sul, caiada, com horta, jardim, poço, alpendre murado com duas colunas e telha mourisca, mostram claramente a grande influência migratória, sobretudo para o estrangeiro.


A população, apesar de ainda se considerar jovem devido à sua idade activa (25 aos 64 anos), tem tendência para um progressivo envelhecimento. As actividades económicas predominantes são a agricultura e a pesca. A maioria da população sem actividade encontra-se reformada, havendo também um número elevado de população doméstica e estudante.


A Murtosa possui a Escola Básica Integrada da Torreira, a EB 2/3 e Secundária Padre António Morais da Fonseca, seis escolas básicas (uma na freguesia do Monte, três na Murtosa e duas no Bunheiro), e sete jardins de infância (Monte, Pardelhas, Murtosa, Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa, Celeiro, S. Silvestre e Santa Casa da Misericórdia da Murtosa).


Este Concelho evidencia-se pela sua forte componente turística. A beleza natural e cultural do Concelho faz com que inúmeras pessoas se desloquem para dela disfrutarem, nomeadamente no Verão. O turismo tornou-se assim um factor importante do ponto de vista económico.


Lenda ou tradição


"Diz-se, na tradição corrente, que a progenitora do grande povo da Murtosa terá sido uma moça muito bonita, chamada Teresa Caqueja, natural de Fermelã, desterrada para aqui em expiação de crime que a tradição não pormenoriza.


A Murtosa então, ainda sem nome, era terra de condenados ao desterro. Sozinha entre o céu e a terra lodosa, construiu a primeira casa de tábuas, uma arrecoleta ou recoleta na costa do Chegado, no local que ainda conserva o nome de "Chão das Figueiras". Sobreviveu. Arroteou um pedaço de terreno, fez horta, semeou e viveu do que colhia.


Um dia, um pescador que passava encostou o barco à borda. Encontrou a Teresa sozinha. Falaram. Eram ambos moços. Amaram-se e casaram. Tiveram filhos. Entre fomes e farturas cresceram e multiplicaram-se no cumprimento do mandato genesíaco. Ele na água, pescando, arrancando o estrume para os campos. Ela tratando da terra. Ambos na simbiose característica da nossa gente "anfíbia" como, séculos depois, escrevia Raul Brandão."VILAR, Jaime - Lenda ou Tradição?. Boletim da Biblioteca Municipal da Murtosa. Murtosa: Câmara Municipal da Murtosa (1993), p.11.


Fonte: Site da Camara Municipal da Murtosa
Desde já um obrigado pela Maria Amélia, foi uma excelente Sugestão.

Tia rica de Cascais


Uma tia rica de Cascais encontrava-se falida. Então, o manager da Tia aconselha-a a ir "para a esquina" fazer "serviços". Numa noite, chega-se um preto:


- Quanto é?


- Só um momento - respondeu, ligando para o manager:


- Oh! Querido quanto é?


- São 250 euros.


Vira-se para o preto e diz-lhe:


- São 250 euros querido.


- Não tem nada mais barato?


Para o manager:


- Querido, não tem nada mais barato?


- Tocar uma são 25 euros.


Para o preto:


- Tocar uma são 25 euros.


- Ok, pode ser.Ele começa a despir as calças e... ligando de novo para o manager:


- Oh querido posso ficar-lhe a dever 225 euros??

Crocodilo ou Lacoste


Vai uma jovem metida a tia de Cascais fazer um safari. Quando lá chega vem logo um crocodilo atrás dela. Ela vira-se para trás e diz:


- Socorro, socorro, super-socorro, anda um Lacoste atrás de mim !

Só para conferir...


O Manuel estacionou o seu carro a noite no centro de Lisboa e retirou o rádio. Além disso deixou um recado:


- Não tem rádio, não tem valores, não tem nada na mala.


Na manhã seguinte, encontra o vidro partido e o recado rabiscado:


- Só para conferir.

Tripeiro e Lisboeta


Um tripeiro e um lisboeta caminhavam pela praia, quando um deles deu um chuto numa lâmpada mágica, e despertou o génio do sono milenar.


O génio bradou então: - Cada um de vós tem direito a um pedido.


Tripeiro: - Eu quero que seja construído um muro em redor de Porto, impedindo a entrada dos Lisboetas. Não precisamos de aguentar esses morcões e outros menos capacitados do que nós...


Génio - O seu desejo e uma ordem, meu amo...ZAS... E o muro foi construído...


Génio - E tu, Lisboeta, o que desejas?


Lisboeta- Génio, o muro que construíste é sólido?


Génio - Nada neste planeta o pode destruir.


Lisboeta - E é alto?


Génio - Mais alto que os mais altos edifícios em todo o Porto


Lisboeta - Está bem, então enche essa merda de água até cima!!

Dois Alentejano vao a Lisboa


Dois Alentejanos resolvem ir a Lisboa passear! Quando chegam lá, o que resolvem fazer?


Ir às "meninas". Chegam a um bordel, e depois de terem escolhido as "meninas", vão para o quarto.


Quando já estavam quentes e preparados para o "catra-pau-pimba", diz a "menina", ao dar-lhe uma camisinha para a mão:


- " Olha tens que usar esta coisinha, 'tá bém?"


- " Atão porquêi?"


- " Isto é para não ficarmos grávidas!"


- " 'Tá bém, pode sêri!"


Bem, depois de terem acabado, foram embora p'rá terra. Encontram-se duas semanas mais tarde e diz um para o outro:


- " Ó Cumpadri, aquelas Lisboetas pá! Aquilo é que foi."


- " Se foi, ê dê duas trancadas, com ê nunca tinha dado na vida!"


- " Olhe lá, vocemecêi importa-se qu'elas engravidem?"


- " Ê não! Quero lá saberi!"


- " Atão vamos tirar estas porras qu'há quinze dias qu'ê na mijo!"

Biografia: Adelaide Ferreira


Adelaide Ferreira nasceu no dia 1 de Janeiro de 1960 em Minde. Aos 3 anos, mudou-se para as Caldas da Rainha, onde teve o seu primeiro contacto com as artes, ao substituir a sua irmã mais velha, Laurinda, numa peça infantil.


Ruma para Évora, em 1976, para participar no Curso de Formação de Actores Profissionais. Após um ano de curso, foi contratada pelo Grupo 4 do Teatro Aberto onde permaneceu durante três anos.


Em 1979 entra no filme "Kilas, o Mau da Fita" de José Fonseca e Costa, aparecendo na banda sonora a cantar o tema "Balada da Rita". Em 1980 consegue o seu primeiro papel como protagonista na peça "Andorra", ao lado de António Rama.


Durante esse período gravou dois discos a solo pela mão de Paulo de Carvalho, um dos temas foi o grande êxito radiofónico "Meu Amor Vamos Conversar os Dois".


Participa nas semi-finais do Festival RTP da Canção de 1980 com o grupo As Alegres Comadres, formado por Adelaide Ferreira, Mila Ferreira, Ana Bola e Helena Isabel.


Vai para o Algarve com o namorado, Luís Fernando, para cantar em bares. Quando volta a Lisboa é desafiada a gravar um disco. Assim, em 1981 é editado o single "Baby Suicida", tema composto por ela e por Luís Fernando num quarto de uma pensão. O disco vendeu mais de 20 mil exemplares.


"A Tua Noite", o lado b do single, atinge o primeiro lugar da tabela "TNT - Todos No Top".
Ainda em 1981 foi editado o single "Bichos"/"Trânsito" de Adelaide Ferreira & Preço Fixo. Os Preço Fixo eram formados por Necas (bateria), Luís Fernando (viola), Vasco (viola-baixo), Eduardo (teclas) e Carlos (viola-solo).


Chega a gravar um álbum para a editora Vimúsica mas que não seria editado devido a problemas contratuais.


Em 1983 é editado um máxi-single, gravado em Madrid, com os temas "Não, Não, Não" e "A Danada do Rock'n'Roll". Uma produção dirigida e realizada por Joni Galvão.


Participa no Festival RTP da canção de 1984 com o tema "Quero-Te, Choro-Te, Odeio-Te, Adoro-Te". Vence o prémio de interpretação mas fica apenas em 5º lugar.


No mesmo ano alcança o segundo lugar no Festival da OTI, no México, com a música "Vem No Meu Sonho", da autoria de Luís Fernando. Foi convidada a gravar em espanhol pela Polygram espanhola mas esse projecto não se chegaria a concretizar.


Em 1985 representa Portugal no Festival da Eurovisão, que se realizou na Suécia, com o tema "Penso em Ti (Eu Sei)".


O seu primeiro álbum, "Entre Um Coco e Um Adeus", com produção de Ramón Galarza, é editado em Maio de 1986. O disco apresentava uma música de sabor mais "tropical". Os maiores sucessos deste disco foram a balada "Papel Principal" e "Coqueirando".


Participa como actriz no filme "Ana" e na conhecida série "Duarte & Companhia".


Em 1989 volta ao estilo roqueiro com "Amantes e Mortais" ("Fast And Far" na versão inglesa). O disco foi gravado em Lisboa (no Angel Studio) e em França, no Studio du Palais des Congrés, com produção de Jean Louis Milford dos Century. O tema em maior destaque foi "Dava Tudo" (All The Tears We Cried" na versão inglesa). O disco chegou a ter distribuição internacional pela alemã SPV.


Aparece na série de programas "Grande Noite" de Filipe Lá Féria. Em 1991 faz locução, separadores, sinal horário e jingles cantados da Rádio Nostalgia. E em 1993 e 1994 faz locução para Tv e Rádio da revista "Marie Claire".


Regressa aos discos em 1995 com o álbum "O Realizador Está Louco". O tema mais conhecido deste disco é a balada "Alma Vazia". No ano seguinte colabora no tema "Novo Amanhã" da iniciativa "Correr Contra A Sida".


Em 1998, a BMG lança o álbum "Só Baladas", que reúne as suas baladas antigas mais bonitas e mais seis inéditas. O primeiro single é uma nova versão de "Papel Principal" com a colaboração de Dulce Pontes. Outro dos convidados deste disco foi Fernando Girão ("Olho A Vida Nos Olhos").


Participa num tributo a George Gershwin com o tema "They Can't Take That Away From Me".
Dois anos depois é editado o álbum "Sentidos", em que se destacam os temas "Gostar de Alguém Assim", um original de Luís Pedro Fonseca, e "Ainda Te Sinto Tão Perto".
Nos anos seguintes participa como actriz em várias séries de televisão, tais como "Alves dos Reis", "Bastidores", "Segredo de Justiça" e "Ganância".


Em 2001 é escolhida para interpretar "Outro Sol", a canção principal da terceira edição do programa Big Brother.


Colabora com Roberto Leal no tema "Nau de Paz", do álbum "Uma Carreira em Dueto", de 2003.
Lança novo disco em 2006. O álbum "Mais Forte Que A Paixão", com produção de Luís Jardim,
(1) Entrou para o teatro dos Quatro onde actuou nas peças "Os Macacões" e "O Caso da Mãozinha Misteriosa" (foi lançado o EP homónimo que contou com a participação de Adelaide Ferreira), ambas da autoria de José Carlos Ary dos Santos, onde apareciam nomes como Paulo de Carvalho e Fernando Tordo. Desse convívio e dessa mistura: dança, teatro e música, logo surgiu a oportunidade de gravar um primeiro single.


(2) «A segunda oportunidade de internacionalização aconteceu quando o manager da Madonna ouviu o álbum "Amantes e Mortais" e se interessou muito. Mas tudo acabou sendo inviabilizado economicamente pelo meu produtor executivo.» AF


(3) Com o nascimento da filha, Luana, achou que não devia passar tantas inquietações à criança. Queria concentrar-se apenas na criança, e optou por criar temas mais confortáveis. Por isso resolveu reunir as baladas todas num só disco.

Curiosidades sobre a Costa de Lisboa


Gozando de temperaturas primaveris no Inverno e de Verões refrescados pela brisa atlântica , a Costa de Lisboa, na costa sudoeste, oferece-lhe uma rica e impressionante diversidade.Capital de Portugal desde a sua conquista aos Mouros em 1147, Lisboa é uma cidade lendária com mais de 20 séculos de história.Um céu radioso ilumina a cidade monumental, com fachadas de azulejos e estreitas ruas medievais, onde à noite se pode ouvir o fado. Lisboa é também o palco de festas populares, local de compras especiais, divertida vida nocturna, e interessantes museus, uma cidade com várias opções.


Não muito longe, o charme da Serra de Sintra, convida-o a passear nas carruagens de cavalos e a apreciar as maravilhosas casas de quinta, com séculos de história, à medida que se aproxima do Palácio da Pena, um fabuloso exemplo de arquitectura Romântica que preserva a atmosfera de residência Real.

Para dificultar a escolha e aguçar a curiosidade do visitante, apenas um pouco mais longe, fica o impressionante Convento de Mafra, os cosmopolitas recursos costeiros a caminho de Cascais, a verdejante Serra da Arrábida e a pituresca Sesimbra, o Estuário do Sado e as aristocráticas Quintas de Azeitão. Dirigindo-se para o Sul, as praias azul e ocre da Costa Alentejana abrem-lhe a paisagem para o Atlântico.

LOCAIS DE INTERESSE


Cascais - Luxuosa estância de Verão. Entre numerosos restaurantes, bares e discotecas, encontra os seguintes locais históricos: Museu Castro Guimarães e Museu do Mar; as Igrejas de Nossa Senhora da Assunção e de Nossa Senhora dos Navegantes que datam do séc. XVIII; as grutas de Nossa Senhora da Guia (Séc. XV) e São Sebastião (Séc. XVI - XVII) e a Fortaleza do século XVII. Apenas a alguns minutos de distancia fica a Praia do Guincho (excelente para amantes do Surf e Windsurf)


Estoril - Conhecido mundialmente como destino turístico (casino, campos de golfe, pista de automobilismo). A Igreja de Santo António evidencia-se neste palco cosmopolita, onde também se cultiva uma alegre vida nocturna. Guia Costa do Estoril


Lisboa - A cidade estende-se ao longo da margem direita do rio Tejo, a Baixa situa-se numa zona oitocentista em torno do Rossio. Para Este das Arcadas da Praça do Comércio ficam os bairros medievais Alfama e Mouraria, com o magnifico Castelo de São Jorge no topo. Para Oeste ficam o Bairro Alto e a Madragoa com as suas ruas típicas, e no extremo fica Belém, com a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos (obra de arte da arquitectura Manuelina e classificado como património internacional pela UNESCO) e o Centro Cultural de Belém.


Museus: Arte Antiga, Chiado (Arte Moderna), Azulejo, Arqueologia, Etnologia, Coches, Traje, Teatro, Marítimo, Militar, da Cidade, Centro de arte Moderna da Gulbenkian e Fundação Ricardo Espirito Santo. Palácios abertos ao publico: Ajuda e Fronteira. Igrejas: Catedral, São Vicente de Fora, Conceição Velha (Manuelina), São Roque e Arte Sacra, Madre Deus, Panteão de Santa Engrácia (Barroco) e Basílica da Estrela.


Compras:Baixa, Av. de Roma, Praça de Londres, Av. Guerra Junqueiro e Amoreiras.


Noite: Bairro Alto e Avenida 24 de Julho


Loures - é capital de concelho desde 26 de Julho de 1886, e confina com os de Lisboa, Mafra, Sintra, Arruda dos Vinhos e Vila Franca de Xira. A cerca de 30 minutos da capital, os melhores acessos são a A8 ou a CREL. O grande centro de atenções do concelho é, sem dúvida, a Quinta do Conventinho, que alberga o Museu Municipal, belos jardins e o convento que lhe dá o nome. A menos de três minutos do centro da cidade, é um polo de cultura com várias iniciativas para todas as idades.


Mafra - Palácio Convento construído no Séc. XVIII, é o maior monumento religioso de Portugal. É composto por apartamentos Reais, uma magnifica biblioteca, basílica e museus.


Queluz - Iniciado no ano de 1747 pelo infante D. Pedro, futuro D. Pedro III, a partir de um antigo palácio rural dos Marqueses de Castelo Rodrigo, o Palácio de Queluz, classificado como Monumento Nacional, começou então a ser adaptado a residência de veraneio da familia real. Rodeado de belíssimos jardins com lagos e esculturas, e tem uma importante colecção de mobília, quadros e azulejos.


Sesimbra - Pequena aldeia piscatória, com um Castelo Medieval. Estando lá não deixe de visitar o Santuário de Nossa Senhora no Cabo Espichel, o local favorito para windsurf.


Setúbal - Em frente à península de Tróia (18 Km de praia e campos de golfe), fica a cidade do Rio Sado (importante Reserva Natural).Locais de interesse: São Domingos, Boa Hora, Santa Maria da Graça e São Julião. No castelo fica a pousada com vista sobre Setúbal.


Sintra - No centro fica o Palácio Nacional, com os seus belos quartos pintados, e um par de chaminés cónicas, o ex-libris da Vila. Outros Palácios: Pena, Seteais (Séc. XVIII, actualmente um hotel de luxo), e Monserrate, conhecido pelos jardins e cursos de água. Igrejas de São Martinho, Santa Maria e São Pedro de Penaferrim (Séc. XV - XVI). Perto fica a Igreja de Santo António do Penedo (Séc. XVI) e a Ermida da Peninha. Museu do Brinquedo com mais de 20 000 peças do Séc. XVI ao Séc. XX. Nos arredores: Convento dos Capuchos (Séc. XVI) e Cabo da Roca (O ponto mais ocidental da Europa)

GASTRONOMIA REGIONAL


Esta região é um oásis de peixesonde pode encontrar peixes e berbigões frescos em todo o lado; os mexilhões da Ericeira e do Cabo da Roca; os salmonetes, as amêijoas e as ostras de Setúbal; o peixe espada de Sesimbra e os crustáceos de Cascais.Outras especialidades típicas desta zona são os queijos de cabra e de ovelha do Sobral de Monte Agraço e de Azeitão, os folhados da Malveira e o "pão de ló" de Loures, os saborosos doces de noz e ovos de Cascais, os "zimbros" de Sesimbra, as "queijadas" de Sintra; os vinhos de Colares, Bucelas, Setúbal, Carcavelos e o vinho "moscatel" de Setúbal. Na cidade de Lisboa, pode provar todas as especialidades da cozinha portuguesa. Lá, encontrará pratos típicos do país como as sardinhas assadas, as amêijoas "à Bulhão Pato", sopas da peixe "à fragateira" ... e deliciosos e variados pratos à base de bacalhau. Além de todas as sobremesas que poderá encontrar, não se esqueça de provar os pastéis de Belém.


Fonte: Portugal Virtual

domingo, 9 de março de 2008

Próxima Emissão é já Dia 13/03/08

É já na próxima Quinta-Feira dia 13/03/08 a próxima emissão de Sons de Alma Lusitana, não podem perder, pois como é costume só musica portuguesa ao seu melhor e vou fazer uma abordagem de um(a) cantor(a), qual será perguntam vocês? Pois vão mesmo ter que ouvir e qual será a região??
Como podem ver motivos não faltam, por isso oiçam o programa de Sons de Alma Lusitana.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Biografia: Xutos & Pontapés


Com uma carreira com mais de 20 anos, os Xutos e Pontapés apresentam-se, na cena musical portuguesa, como um verdadeiro fenómeno de resistência. Num meio onde o sucesso, muitas vezes, é fugaz, os Xutos souberam renovar-se ao longo dos anos, mantendo, no entanto, a mesma atitude combativa e entusiasta do primeiro dia, tendo alargado substancialmente o número de fãs. Cruzaram gerações, conquistando, com a sua música, pais e filhos.


Tudo começou em 1978, ano em que se deu o primeiro ensaio da banda depois da entrada de Zé Pedro (guitarra) e Zé Leonel (voz), que se juntaram, através de anúncios em jornais, a Kalú (bateria) e Tim (baixo). A mítica primeira actuação ao vivo dos Xutos deu-se, um ano depois, na sala dos Alunos de Apolo. Nos anos seguintes, continuaram a tocar ao vivo, fazendo as primeiras partes de outras bandas. Em 1981, dá-se a entrada do guitarrista Francis e a saída do vocalista Zé Leonel, passando agora Tim a emprestar a sua voz ao grupo.


Em 1982, lançam o primeiro álbum intitulado "78-82", que inclui temas como "Mãe" e "Avé Maria", que geram polémica, sendo proibidos de tocar em algumas rádios. O vocabulário explícito e a delicadeza dos temas abordados (o incesto na primeira música, a religião na segunda) provocam algum escândalo na época. No entanto, a sua música é bastante bem acolhida tanto pela crítica como pelo público. No ano de 1983, dá-se a saída de Francis, e os Xutos passam a actuar como trio, tendo nos concertos ao vivo, a participação do saxofonista Gui. Essa formação dura, no entanto, apenas alguns meses, uma vez que, nesse ano João Cabeleira, entra para o grupo.


Em 1985, editam um novo álbum, o "Cerco". Promovem o disco tanto em Portugal como em Espanha. Pouco depois, assinam pela Polygram e, um ano depois, lançam o "Circo de Feras", que é disco prata, vendendo 10 mil unidades. Do álbum, retiram o single "Circo de Feras" que chega a disco de ouro. O grupo efectua várias actuações no Brasil.


Com o álbum seguinte, "88", iniciam a maior tournée de um grupo rock em Portugal, com 60 concertos em quatro meses, com uma média de 4 mil pessoas por espectáculo. Encerram a digressão em Lisboa num concerto que viria a dar origem ao seu disco seguinte, o triplo "Xutos ao Vivo" que, 20 dias depois de ter sido posto à venda, foi disco de platina.


Em 1990 surgem com "Gritos Mudos", gravado no Brasil. Pouco depois da edição do disco, Gui abandona os Xutos. No ano seguinte, os elementos da banda dedicam-se a outros projectos: Kalú e Zé Pedro abrem o famoso bar "Johnny Guitar", ao mesmo tempo que com Flak e Alex (ambos Rádio Macau) e, sob a batuta de Jorge Palma, fundam o "Palma's Gang". Tim ingressa nos "Resistência", onde vem a ter sucessos atrás de sucessos.

Segue-se "Dizer Não de Vez", editado em 1992, que atinge também disco de prata.No ano seguinte é a vez de "Direito ao Deserto". Em 1994, comemoram o 15º aniversário da banda com um concerto no Coliseu do Porto em que a 1ª parte é assegurada por uma espécie de "All Stars" da música portuguesa. Segue-se a tournée habitual que, desta vez, os leva aos EUA. Em 1995, dão um concerto acústico em directo para a Antena 3, cuja gravação dá origem a um novo álbum, editado pela Polygram e que foi um enorme sucesso, rendendo-lhes novo disco de prata. Ainda nesse ano, o jornal "Blitz" atribui-lhes o Prémio Carreira.


Em 1997, mudam para a EMI - Valentim de Carvalho e editam "Dados Viciados", com produção de Ronnie Champagne. Despedem-se dos anos 90 com a banda sonora do filme "Tentação", onde se inclui o single "Para Sempre" e a colectânea "Vida Malvada". A 13 de Janeiro de 1999, os Xutos comemoram 20 anos de carreira com uma série de espectáculos especiais e com o disco de tributo "XX Anos - XX Nomes" em que participam, por exemplo, GNR, Clã, Rui Veloso e Mão Morta.


Em 2000 editam, pela primeira vez, em CD gravado ao vivo em 1986, no Rock Rendez-Vous, "1º de Agosto". Um ano depois, alheios a superstições, fazem do 13 o seu número da sorte, com a edição de mais um álbum de originais.


Em 2001 chegou o álbum ao vivo "Sei Onde Tu Estás ao vivo 2001", e um novo de originais, "XIII". Em 2003 chegou o acústico "Nesta Cidade" e no ano seguinte mais um álbum de originais, "O Mundo ao Contrário".

Fonte: Best Rock

Pensamento Alentejano!


Porque é que os vinhos alentejanos são os melhores?
Porque não trabalham no estômago.

Caracol persegue...


Certo dia, estava um alentejano a esborrachar um caracol com o pé, quando foi surpreendido pela tia Almerinda:


“Olha lá seu ordinário, tás tu fazendo mal ó bicho que na te fez mal nenhum!!!”,


“Ai não que na fez? O sacana anda a perseguir-me há três dias"

Champô para Cabelos Secos...


Diz um alentejano à mulher:


“Ó Maria, prepara-me uma roupa que eu vou tomar banho!”.


Vai o homem tomar banho, começa a água a correr e grita:


“Ó Maria, dá-me o champô, porra!”,


“Ó homem, o champô tá ai, caraças!”,


“Mas este na me serve porque é para cabelos secos e eu já molhei a cabeça!”

Zezinho e a Melancia


Algures em Beja, o cumpadre Manel todas as noites grita para o filho:


“Zézinho tás dormindo?”,


“Ainda não mê pai!”.


Leva logo uma tareia de ficar de rastos. O Zézinho desesperado foi pedir ajuda ao padre que lhe disse o seguinte:


“Olha lá Zézinho, porque é respondes? Para próxima finges que na ouves que ele já nan te bate!”.
Nessa noite…


“Zézinho tás dormindo?”- o miúdo não lhe respondeu.


O pai insistiu:


“Zézinho tás dormindo ou quê?”


o Zézinho nada. Passado um bocado ouve-se a voz do pai:


“Maria vira para cá a melancia!”.


grita o Zézinho: “Ó pai guarde-me uma talhada!”